
Arahilda Gomes Alves nasceu em Uberaba, em 16 de março. Filha de Alaor Gomes e Adelaide Cicci Gomes. Viúva de José Geraldo Alves, delegado geral de polícia civil, 2 filhos e 5 netos. Cursos: primário - Grupo Escolar Brasil, como oradora da turma. Magistério - Colégio Nossa Senhora das Dores. Canto e matérias teóricas - Conservatório Estadual de Música (1963). Faculdade de Artes de Uberlândia, com licenciatura plena em Música e graduação em Canto-1977. Licenciatura plena em Pedagogia - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava, SP (1982) Pós-graduação em Técnicas de Comunicação e Expressão - UNIFRAN, Franca - 1986. Regente e fundadora de 5 corais: Colégio Tiradentes da PM (3 anos); Canto Fértil (Fosfértil - 3anos); Conservatório de Música R. Frateschi (18 anos); Pró Forma (22 anos); Conta Canto (5 anos). Escreve artigos e crônicas há 38 anos, no extinto Lavoura e Comércio, Jornal da Manhã e Jornal de Uberaba. Promotora de eventos- Criou Projeto "Pelos caminhos da ópera" aprovado Lei Rouanet e executado pela Fundação Cultural com Direção Geral e Artística de sua criadora (2008); tem projeto pronto da ópera "Carmem", de Bizet, em formato idêntico (traduzido e resumido com árias no original e com cantores locais.)
A trilogia de Arahilda Gomes Alves, com três meninas, A menina que gostava de cantar, A menina que semeava poesias e A menina que pensava demais, confirma o seguinte dito, citado na obra que fecha galhardamente a tríade: "Dizem que o silêncio é de ouro. Mas a voz é mais preciosa!".
É preciosa a leitura de reflexões e pensamentos
de uma mulher em crescimento, a um só tempo musa e poetisa, cantante e cantada
em prosa e versos, que ainda conserva o dom de se admirar com a beleza de "um
mundo se agiganta". "A menina que gostava de cantar" é a artista-arteira,
sempre com os canais de percepção abertos, desobstruídos, que inspira pelo
exemplo de sensibilidade, em uma comunhão com o mundo e com as outras pessoas
que se concretiza nos "três pilares da comunicação: o aperto de mão, nada
frouxo; o sorriso aberto e franco como se fora o abraço do coração; e o abraço
forte, revelando amizade, complacência, boas intenções".